Naquele chão batido, a zabumba corria solta, corpos suados relavam, e lavavam a alma aos acordes da sanfona. Ele enfiava o nariz no cangote da moça tentando carregar para sempre a lembrança, o cheiro daquela mulher que durante toda noite foi seu par, e depois sumiu no meio da rua, no meio da multidão deixando uma gasta alpercata de couro perdida no barro.
(Casti)
Foto:
A. Popovsky
Um comentário:
Eles adoram elas, tanto,
que enlouquecem.
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