Fio visual

 

Dona Aranha divagando

Era mais da metade do caminho... Nessa jornada tinha o bom, as novidades, as conquistas, paixões os sobressaltos . No segundo tempo da jornada, era um adeus as ilusões, percepção aguçada e uma coloração do mundo diferenciado, pálido. Era essencial ser Criativo pela sobrevivência. Enfrentar os becos já não era tarefa tão difícil, pois com o tempo a certeza na localização das coisas era fato. O bom mesmo ´é que não precisávamos mais sermos enganados... Etiquetados de experientes, íamos assim soprando o crescente números de velas colocadas no bolo.

By Casti

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Fio Fetiche

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Dona Aranha divagando

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 Recinto esquisito... Balança capenga, martelo... Justiça seja feita ou justiça mau feita? A sala do mundo, onde só existiam juízes, julgando, julgando e julgando, leis criadas no momento adequada aos moldes dos ávidos e togados senhores, portadores de fajuta cartilha, moralidade amoral. E assim as bruxas iam sendo queimadas por não ter o requisito necessário para sobreviver: "Honestidade". 

By Casti

FIO FETICHE

 Foto de Andy Julia

Dona Aranha divagando..

Tempos de anestesia... Entendiada mas não queria explanar, não queria se fazer entender. Só queria ficar ali, no canto. observando as coisas e mordendo os lábios...  Indignada e mumificada, mortificada pelas façanhas virtuais, de uma vida fake...

Fio assimétrico

Foto Ben Heys

Futuro etéreo

Entre o medo

Entre a curiosidade

Escapa  na fumaça

Tentativa

Do tempo

Domar...

By Casti

 

Teias do dia... Orgonite

 E ela havia sido  presenteada com algo especial... O presente, veio pelas mãos de alguém que havia rompido os portais do tempo. Inovadora sra. ciente dos verdadeiros valores, mexia o caldeirão, dentro de sua caverna, cercada por gatos, vinhos, flores e luz. Sua água fortificada e a compreensão sobre a existência era combustível ininterrupto lhe diferenciando de muitos, brindando a vida e observando o tempo com sutileza de cristais. De suas mãos brotavam gentilezas em pequenas (grandes façanhas) não interpretadas a olha nu. E assim vivia, a Dama da Flores e dos portais...

By Casti

ORGONITE

Fio fetiche

 

Fio solto

Redhawk

E ela andava traumatizada... O corre-corre na rua, o descaso das pessoas, a vida escoando de qualquer forma, que nem criança na primeira vez no escorregador... Nítido dane-se, óculos escuros para os flagrantes. Não dava para sanar a agonia da bestialidade humana. Estupros infantis, barbáries entre casais, fome, a miséria humana corria céu aberto. Visão devastadora de uma sociedade falida que rasgara qualquer vestígio ético. A lacração inversa, onde as verdades eram ridicularizadas para dar lugar a mentira e contravenção. A opção era ligar o foda-se ou elevar a pressão ao ponteiro máximo da agonia. 

By Casti

Fios soltos

RedHawk

E ele se libertou das mazelas do mundo... Não compactuou com as mentiras, falsidade, as rasteiras que a vida lhe havia apresentado. Soltou as amarras e não mais se incomodou com coisas pequenas. Resolveu ser vida, fogo, pura energia e sobreviver...

By Casti

Fio fotográfico

 Foto de George Redhwak

Fios soltos...

Foto Redhawk

 Ela estava confusa! Tudo havia mudado... A falta de paciência nos humanos,  escassos atentos no ouvir e falar. O avanço  da comunicolacração assustava, os aliens da indignação se amontoavam por dentro. Resumindo a guerra, vomitar ao vento, lhe faria isenta, sem compromisso com essa bizarra civilização!

By Casti

Teias do dia...

 

Google

 

E ele saiu assim... Empolgado pelo novo, assustado com o mesmo novo. Como dizem os jovens saiu de boa, para alçar novos horizontes e amenizar a sede pelo conhecimento que o levaria para um patamar diferente. Deixou amigos e colegas, mas não conseguiu visualizar as pessoas pois o prédio estava vazio devido a pandemia. Mesmo assim, foi até sua mesa, procurar um pequeno, grande tesouro, revirando caixas em busca da feliz lembrança, ingresso de entrada na futura antiga empresa... Depois de muito procurar, guardado no fundo de uma caixa, no fundo de sua grata memória, surge um pequeno fusca, por ele montado, personalizado, fruto de surpresa, passaporte para o trabalho recheado de conquistas, erros, acertos e o futuro sobre pequeninas rodas, brincando em suas mãos.

By Casti