Hoje, “era” o futuro... As páginas viradas não em folhas e sim em telas. Os olhos constantes que nos acompanhavam eram câmeras. Numa correria desesperada, preocupados com o desentendimento diário que gerava o caos e o afastamento, disfarçado das pessoas eles criavam mil mecanismos para reafirmar a existência. Tudo tinha que ser exposto tal qual ferida ou peixe na banca de feira. Privacidade era rascunho de proposta a ser banido da sociedade, pois precisávamos aproveitar não sermos queimados na fogueira, com as idéias ilusoriamente libertas... O único problema era o botão controlador que em um segundo detonaria com as perspectivas e imagens que não repetissem cuidadosamente a imutável realidade do caminho...
{Casti}
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