quarta-feira, agosto 02, 2006

TEIAS DO DIA...


Tratava com curiosidade controlada nas pontas dos dedos... Ansiava por seu cheiro, por deslizar as mãos... Alegrar-se com o colorido ou austeridade materializada. Cada qual uma personalidade cravada, impressa, fiel aos devaneios dos que de vivências ali dentro recheava... Embora com muitas cópias, ao cair em nossas mãos tornava-se único detentor, transformador das visões, romance ou ficção, drama, o livro nosso companheiro, conselheiro mudo de cada ocasião...

(Casti)



Foto: Frangel

2 comentários:

Anônimo disse...

sem livro..., sem alimento...

Casti disse...

Grata, vizinho!