E ele ficou maravilhado... O calor das mãos, o aconchego do abraço, o toque, a proximidade. No início sentiu-se meio tonto, pois nunca havia saído da célula nem de seu pequeno grande mundo. Sempre fora obediente, levava a vida indiretamente, por atalhos, linkando/linkado, mantendo e alimentando a rede, pois não era permitido conhecer o mundo externo, os que assim almejavam eram os obsoletos, irmãos de células defeituosas. Encantado e pensativo terminou o dia, retornando ao seu mundo, com a sensação de calor nas pontas dos dedos e não o contato diário e anatômico do teclado... Um primeiro e atípico dia, no mundo exterior.
(Casti)
Foto: Tummalap
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