Ele passava horas em frente aquelas teclas numeradas... A rotina era a mesma, as pessoas chegavam, balbuciavam o número e prontamente ele atendia. As horas de saída, e entrada eram mais ruidosas, urgentes. Durante todo o tempo entre um número, e outro, ouvia conversas, ou rostos carrancudos, ansiosos, preocupados... Era assim que transcorria o dia no seu ambiente de trabalho, imaginando o mundo exterior, num cubículo, o elevador...
Tecido por Casti
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