Tinha vezes que ela ficava confusa, as palavras em demasia atrapalhavam, porém não conseguia equilibrar, pois o silêncio para um mundo tão imediato denotava descaso. Era difícil ser humana, queria voltar para o mar, fazer parte daquela imensidão azul, olhar o silêncio e estranheza dos corais. Queria mesmo passear entre a exótica e bela vida marinha, onde Netuno só iria tomar satisfações quando fundamental... Ela necessitava nadar para longe dali. O tempo já havia lhe açoitado por demais, o primeiro golpe, doeu, tantos outros vieram... Depois aprendeu a recebe-los sorrindo, como alienada... Porém, o sorriso lhe tornava forte para tomar fôlego, lançar-se ao mar e não mais subir...
Tecido por Casti
Foto/Vitus Delph
2 comentários:
Entro no seu blog não sei quantas vezes por dia e as vezes me emociono. Foi este o caso.
Obrigada, espero que a emoção seja uma constante aqui nas teias!!!
Super abraço,
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