Às vezes, ela tinha vontade de colocar outra pele, ser o que não era, só para ver no que ia dar. Trocar as coisas de lugar, trocar os fios da telefonista, sentar no banco dos idosos, roubar chupeta de criança... Derrubar tinta preta em parede branca, oferecer sonho de valsa para os que faziam regime. Gritar ao invés de falar, dizer palavrões bem alto, e dar com o dedo bem no meio da rua... Rasgar papéis, não falar com ninguém, amarrar a mão do guarda de trânsito... Ela queria experimentar a sensação, de ser cruelll, muito cruelll...
Tecido por Casti
2 comentários:
um pouco do políticamente incorreto de quando em vez, de vez em quando... faz bem... rs...
Maestro Alex
Para equilibrar...
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