quinta-feira, outubro 13, 2005

Teias do Dia


Todos os dias, ele fica em frente da pequena banca. Não estava sozinho, as calçadas, serviam de território para os pequenos negócios extras, os camelôs. Ele vendia passes de metrô, ônibus e trem. Quando fazia frio ele virava mágico e vendia toucas de lã, quando o sol esquentava, ele partia para os óculos escuros. Se por acaso por uma manobra radical do divino chovesse, guarda-chuvas surgiam pendurados na sua banca que mais parecia uma arca mística, digna de qualquer ilusionista...

Tecido por Casti

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