Na verdade a água esquentando na chaleira, o café na beira do fogão, era só um subterfúgio para um dedo de prosa... Ele entendia a vida, como dizia: A puta da vida... Era engraçado como conseguia traçar um paralelo da atualidade com situações que vivia em seu tempo e assim dava mais sabor à conversa, contando os casos, as dificuldades e os pequenos milagres do dia. O café do meu velho funcionava como bálsamo, laços estreitos de um pai, tentando sem muito interferir no futuro, direcionar sua cria... Hoje, olho para o fundo da xícara que nunca ficará vazia, dela emanará um delicioso cheiro de café fresquinho, cheiro de prosa.
{Casti}
Foto: Tatjana Trikina
4 comentários:
que saudades do meu pai...
Sempre!!!
Abraçoo,
Casti
justo te leo bebiendo un café en casa, mi abrazo para ti Casti, a ver si coincidimos en msn para ponernos al dia, cuidate.
Olá Héctor,um café para todos nós! Obrigada pela visita, Sempre bem vindo!
Abrazos,
Casti
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