De criança, ela nunca tinha sido fã do alarido causado pela Semana Santa... Achava uma tremenda maldade, crucificar, judiar e pendurar numa cruz, uma figura que para ela não tinha rosto e sim uma junção de todos os semblantes da terra. Torturado por representar uma ameaça ao carregar, sabedoria, autenticidade e amor pelas pessoas... Ficava muito invocada quando via outros tipos de cruzes e fogueiras sendo armadas, exatamente para tirar o que havia de precioso no ser humano, como a autenticidade, sabedoria, paixão... Inocente ou não, essa visão de Cristo sempre comovia, mesmo com os cientistas puxando o tapete do Santo Sudário na ânsia de ganhar a corrida da ciência com o adversário, que num delírio fantástico de criação, resolveu inventar o mundo. Sendo assim, comodamente ela preferia ficar com o melhor do “causo”, pensar no renascimento simbolizado pela páscoa, tirar um taco do ovo e adoçar as concepções jogando fora as cruzes e fogueiras que purulam a justiça e as pequenas vinganças.
Uma boa Páscoa para todos e que no Ovo, exista uma substância que adoce o palato e o coração...
{Casti}
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2 comentários:
como sempre genial minha vizinha de muro
Maestro, obrigaduu!!
Bjão,
Casti
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