Espichou-se todinha... Colocou a mão “nos quarto”, olhou o breu lá fora e acendeu o candeeiro. As crias estiradas na cama ressonavam entulhadas em posições desiguais... Ela não tinha muito para oferecer, além do sono momentâneo, uma nesga de amor pelos adormecidos invadia a janela mal fechada e iluminava seu peito, tão brancamente quanto o sabão que mais tarde usaria para lavar a roupa das madames, na ponta do riacho, diacho! O dia seria longo...
{Casti}
Foto: Anginhamm (Flickr)
Foto: Anginhamm (Flickr)
4 comentários:
teia sublime
Obrigaduu!
Boa Sexta para
M&S...
Menina...é uma lindeza essa foto! e o texto é de um dinamismo que só eprde para o frenesi da mulher esfregando a roupa...é o quê? parte de um conto? de um romance? ou uma descrição poética (extremamente) da fotografia...
Não importando o quê, lindo, muito lindo!
Beijos...
Iara vc é que é uma vizinha de pura poesia debruçada na janela!
Bjão,
Casti
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