quarta-feira, julho 26, 2006

Teia do dia






















Quando escurecia ela pensava... Sentia falta quando seu medo era encontrar alguém dentro do sótão, ou embaixo da cama... Hoje temos medo de sair do armário vestindo a própria pele... Verbalizamos palavras vãs compungidos, urgentes, trovando a própria existência num embate pessoal, deficiente nos atos, que tanto enaltecemos, como trovador displicente apregoando sentimentos em rimas, falecendo nos atos, que são tão concretos, como forma de amor.


(Casti)
Foto: M. Scherfenberg

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