sexta-feira, agosto 19, 2005

Teias da Risomar




Junto ao fogão, estava aquela passiva figura. Não sabia ao certo por qual motivo se sentia cansada, não sabia se pelo trabalho que lhe moia ou pela incerteza dos caminhos que havia decido seguir, atrelada sempre a felicidade dos outros. Meio amuada, começou a mexer o almoço, onde o tempero de sal alho e cebola davam um toque especial ao arroz. Não só os aromas se desprendiam daquela panela. Do arroz quase solto vinham vozes de crianças, brincadeiras, doce de coco, nota baixa na escola. Do aroma refogado, vinham várias gerações, edições adulteradas por pedaços de novas vidas que surgiam. Naquela panela, vidas borbulhavam, deixando no ar cheirinho gostoso de passado e de ontem permanente...

Tecido por
Casti

2 comentários:

Anônimo disse...

Per ante tantas palavras q narram,expressam e resgatam qq comentário deixaria à desejar. O q eu posso dizer é q é um santuário aki,é um templo,um lugar q tem mto à oferecer, obrigada.

Casti disse...

Mamba, suas palavras serão sempre bem vindas, tanto nas terias como em qualquer spaces...rss

Beijoca
Casti