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Ela estava triste, começou a se fechar em sua própria solidão; a única coisa que possuía, era aquele delicioso sentimento, como um cobertor no inverno, ou chocolate quente. Observou que quanto mais falava, mais se distanciava das pessoas. Quanto mais tentava explicar, menos era compreendida, preferiu renunciar, calar, como quem renuncia um forte abraço em terra estrangeira. Como quem se furta de um belo sorriso no meio de tantos rostos amargos. Ela usou de bengala a indiferença para não sofrer no breve futuro... bem sabia, que não podia ficar para anunciar ao mundo uma bela estória.
Tecido por
Casti
4 comentários:
Poético... lírico... belo.
Ana
lindo.. .doce... forte... e triste,,,,caramba!
aos teu pes
alejandro
Ana obrigada pela visita, bom dia!
Maestro, obrigada pela gentil visita, bom dia!
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