Em silêncio ela ajoelhou naquela
nave carregada de solidão e paz... Um homem jazia de braços aberto recepcionando
os que em algum tempo ou momento, agradeciam, pediam ou simplesmente queriam
estar próximos daquele que existia nos detalhes, nos maravilhosos e pequenos
milagres diários, imperceptíveis a nós... Fazer o bem sem holofotes, boas ações
impulsionadas pelo lado humano que ainda nos resta, conduzindo um Natal
cotidiano dentro de nós era essencial. Não adiantava o calendário banal que virava ano, após ano
e as mesmas promessas retas eram descumpridas. Enquanto não evoluirmos para o
verdadeiro espírito Natalino, vamos disfarçando, arrumando a fachada, colocando
luzes, para quem sabe todo esse brilho abra um caminho dentro dos corações...
By Casti
Nenhum comentário:
Postar um comentário