Repentinamente lhe faltara o ar... Se via cansada, sem
vontade de interagir, dar o ar da graça ou explicar qualquer coisa. Andava sem
necessidade de provar o que não era para as pessoas, ou usar o termo “avisei...”
(ter razão depois do cofre aberto de nada valia). Retrocedera, pois necessitava
do básico e uma boa caminhada na beira de qualquer mar, viver um pouco, fazer
coisas simples, sem precisar dar satisfações ou salvar alguém. Momento de puro
e delicioso egoísmo, correndo para longe do egocentrismo, pois chamar atenção requereria
responsabilidades. Salvar o mundo ou ser único juiz do planeta, era trabalhoso e
enfadonho. Se ser anti-herói está na moda... Vamos tirar a roupa de látex e jogar
a máscara fora, pois o nada nesse momento é exatamente tudo que precisamos ser.
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