A mão que segurava a pena, deslizara a caneta, tateava teclas...
Grossas lentes dos óculos, ou o olhar na concavidade das lentes de contato. A
história se repetia, com roupagens de vagabundo camarim, ou de circo decadente.
Não adiantara o disfarce da terceira dimensão, a velocidade da informação se a hipocrisia,
imperava, e a inversão dos valores essenciais e simples os quais nos tornava verdadeiramente
humanos, era peça raríssima, escondida no museu de nossa vergonha. Com quem
estava a bola? O martelo do juiz? Nas mãos de quem pagasse mais, mentisse com
perfeição ou cancelasse com mais habilidade ou pegasse a dianteira de bizarro
rebanho da conveniência...
By Casti
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