quarta-feira, agosto 17, 2022

Dona Aranha divagando

 

A mão que segurava a pena, deslizara a caneta, tateava teclas... Grossas lentes dos óculos, ou o olhar na concavidade das lentes de contato. A história se repetia, com roupagens de vagabundo camarim, ou de circo decadente. Não adiantara o disfarce da terceira dimensão, a velocidade da informação se a hipocrisia, imperava, e a inversão dos valores essenciais e simples os quais nos tornava verdadeiramente humanos, era peça raríssima, escondida no museu de nossa vergonha. Com quem estava a bola? O martelo do juiz? Nas mãos de quem pagasse mais, mentisse com perfeição ou cancelasse com mais habilidade ou pegasse a dianteira de bizarro rebanho da conveniência...


By Casti



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