Ela ficava ali... Sentada, remendando enorme
colcha... Uma colcha sem dimensões onde cada retalho, fazia parte do cotidiano
de outras pessoas, recheado de realizações, promessas, sonhos, deduções. Era bordada
com linha grossa para que não se descosturasse afinal de contas ela debruçada
nos panos, não tinha vida, não tinha
nada a não ser um grande vazio preenchido pelas vidas em detalhes da colcha de
retalho, a qual ela estaria condenada até o resto dos “tempos”remendar
situações alheias, até fechar os olhos sem nada realizar, convivendo com o som
do próprio e amargo sibilar.
By Casti
(Dona Aranha divagando)
Imagem Google - Colcha de retalhos
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