Moldando o pé na areia, ela tinha a falsa pretensão de
deixar definitivo rastro no caminho do sol... Distante da rotina, da segurança
frágil de saber onde tudo se encontrava, ela pousava o olhar alternando entre
coqueiros e mar. Sempre matutara e custara entender algumas coisas a respeito
de suas crias... As linhas de seu caderno eram de dimensões diferentes das
linhas do caderno alheio. Todo o plano estaria traçado, calcado na vivência
própria, haveria de amenizar as dores e sequelas dos tempos se o filho seguisse
pela mesma calçada. Só que todos os dias o cenário mudava, algumas pedras saíam
do lugar... Sendo assim, melhor não
contar em passar a perna no tempo e deixar o pequeno barco que acabara de
entrar no mar, deslizar...
By Casti
Nenhum comentário:
Postar um comentário