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Keisuke Honda, intimidade com a Jabulani...
"Hay un mundo a la vuelta de la esquina de tu mente, donde la realidad es un intruso y los sueños se hacen realidad". (Enciclopédia das coisas que nunca existiram)
O homem pasmo
Demente
No meio do asfalto
Crescente
Ausente ou ansioso
Segue quase indiferente
Pede que venha do céu
Solução urgente
Para que esses rostos
Rompam o cimento
Fazendo emergir
Semblante vivo
Vibrante
Complacente
Coisa quem sabe...
De gente.
By Casti
Deus surgiu na minha vida aos 6 anos de idade, e chegou junto com o pecado. Filha de pais ateus, até então, eu não havia sido apresentada a uma coisa nem outra. Um dia colocaram-me num colégio de freiras no qual rapidamente fui atualizada sobre essas questões importantes da vida. Ali aprendi que algumas faltas eram mais graves que outras. Matar, por exemplo. Mas eu nunca matei ninguém... Ah, é? E, quando você caminha, o que acontece com todas aquelas formigas que vão sendo pisoteadas? Assustada, passei meses andando de cabeça baixa para evitar tamanho pecado. Trocaram-me de colégio.
Passou-se um ano, e surgiu o assunto da primeira comunhão. Você não vai fazer? Não sei, o que é isso? É para Deus te perdoar dos pecados. Ahn... Em casa, minha mãe tirava dúvidas a sua maneira: Deus é como Papai Noel, só existe para quem acredita nele. E ela sabia que eu já não acreditava. Assim, pulamos a primeira comunhão.
Aí minha mãe morreu, meu pai pirou, e por coincidência fui parar numa hospedaria para filhos de missionários luteranos americanos, espalhados pelo Brasil. Ali rezava-se antes de cada refeição, e, à noite, por uma hora de fervor, cantavam-se hinos de louvor a Cristo. Éramos 30 meninas e meninos, de 5 a 18 anos, cuidados por um casal que viera de Minnesota com a missão de manter a fé daqueles pirralhos custasse o que custasse. Meu caso deu certo trabalho. Eu não fazia parte da turma, não tinha fé alguma, e era imprescindível integrar-me às crianças cristãs antes que elas se integrassem a meus modos pagãos. Acontece que aquela gente era muito boa, e eu andava numa carência infinita. Então, com o amor que me dedicaram, demorou pouco para que eu me bandeasse de armas e bagagem, pensamentos e espírito para onde a seta luterana apontava. Assim, aos 14 anos, passei a viajar pelo Brasil uma vez por mês, dando testemunhos de minha conversão a Jesus em igrejas protestantes espalhadas pelo país. Aos 16, cansei dessa vida, discuti com o responsável da hospedaria e fui bater na porta de uma igreja. Católica. Você é padre, não é? Pois eu sou órfã, e não tenho onde morar. Padre Xico me convidou para morar na torre da igreja, e ali me instalei por um par de anos. No térreo ficava a sala de estar. O sacerdote morava no 1o andar, o segundo piso servia para hospedar bispos e monsenhores, e no terceiro ficava meu quarto. Certa vez aconteceu um show do Vinicius e Toquinho na cidade, e eu fui conferir. Ao final do espetáculo, fui cumprimentar os artistas, e Toquinho se ofereceu para me levar em casa. Quando pedi que estacionasse na porta da igreja, o moço não entendeu nada. Você mora com o padre? Moro. E você dá para o padre? Não, o padre é casto, e eu sou virgem - não dou para ninguém. As segundas intenções que levaram Toquinho a me acompanhar, tão gentilmente, até minha casa morreram ali. Anos depois, já atriz, eu contei essa história para ele, e ambos demos boas risadas.
A vida foi seguindo. Levou-me para a Europa, e dali para a Ásia, numa peregrinação que durou dois anos. Eu ia a pé, de carona, como desse - e ia conhecendo bem a gente local. Quando se viaja pobre, precisa-se das pessoas, da generosidade delas, de suas gentilezas. Nessa troca diária em que eu também tinha de estar disponível, conheci muita gente boa e simples. E gente simples tem religião. Pelas pessoas, e não por interesse em suas crenças, fui novamente levada a Deus. Agora Ele ganhava várias faces, e as formas de louvá-Lo eram múltiplas e sempre muito fervorosas. Assim, fui percebendo que Deus não dava a mínima se a gente queria chamá-lo de Buda, Maomé, Oxalá ou Jesus. Deus não cabia numa caixinha, nem na minha compreensão, e isso de certa forma me confortava.
Então, quando mais tarde a vida apertou e minhas pessoas começaram a morrer muito pela segunda vez - amigos, meu pai e meu irmão se mataram - e minha solidão precisava de um amor sobrenatural para sará-la, lembrei de Deus, e fui procurá-lo. Quando encontrei, Ele era um Deus maduro e generoso, que me curou por inteiro, e, como que para me separar definitivamente de todo mal, ainda me deu uma filha de presente. Eu que tentava havia dez anos, sem nenhum problema físico, só consegui engravidar quando virei uma pessoa completa, ou seja, de espiritualidade plena. Não vou contar, porque não cabe aqui, como se deram os milagres de minha vida, mas esse de minha filha aconteceu exatamente nessas circunstâncias.
O Deus que hoje reconheço tem a face feminina, é doce, tolerante, compreensivo e infinitamente bom. É Ele quem me orienta e me encaminha todos os dias em cada momento. Olhando para trás e lembrando de tantas ocasiões em que poderia ter desistido de tudo, mas não o fiz, percebo que sempre houve um clarão ao fim de cada túnel, e que essa luz dava sentido a todos os aspectos de minha caminhada.
Antes, apenas, eu não sabia que a luz tinha um nome. Hoje eu sei.
Feliz Natal.
O estresse é uma experiência familiar a todos nós, pois naturalmente faz parte da vida.Todos nós sabemos o que é e como se sente o estado de estresse, com nervosismo, preocupações, tensões e ansiedades.
Porém, o estresse também pode ser uma força de motivação para encarar os eventos que nos desafiam e nos entusiasmam. Na língua chinesa, a letra que representa a palavra “crise”, é uma combinação das palavras “perigo” e ”oportunidade”.
Através dos desafios de eventos estressantes, nós crescemos e adquirimos mais força e confiança.
Traumas provêem de eventos opressivos súbitos (acidentes, perdas, cirurgias) ou de uma série de experiências estressantes acumuladas, dependendo de como nós respondemos individualmente ao evento traumático.
Se a capacidade do sistema nervoso de dissipar e resolver o trauma estiver comprometida, diversos sintomas clínicos podem desenvolver-se: sensibilidade exacerbada, flashbacks, nervosismo, desconfiança, ataques de pânico, insegurança. Estes sintomas podem causar então problemas físicos como: distúrbios digestivos, dores de cabeça, problemas na ATM, cansaço crônico, dores nas costas.
O sistema nervoso pode estar funcionando em um estado de hiperativaçao crônica, perdendo sua resistência e a capacidade de se auto-regular.
Nestas situações, o tratamento com a terapia craniossacral consiste em ajudar o paciente a construir e desenvolver seus recursos internos, que fornecem uma base sólida para a resolução das forças traumáticas e favorecem a expressão da saúde.
Um recurso interno pode ser qualquer coisa que auxilie a saúde e o equilíbrio, por exemplo, uma experiência agradável, um lugar favorito ou uma qualidade interna que ofereça suporte em momentos difíceis.
Recursos originam respostas fisiológicas no corpo de tranqüilidade, assentamento, expansão, leveza, conforto. Eles ajudam a encarar e a resolver os traumas que podem estar presentes em nossas vidas, afetando nossos padrões físicos, emocionais e psicológicos de comportamento.
Faça uma experiência para considerar os recursos que você tem em sua vida, o que traz suporte e apoio: feche os olhos e traga uma imagem de algo que possa ser um recurso, como um lugar agradável, uma recordação de uma boa vivencia, amigos queridos em quem confia...
Observe que sensações você percebe em seu corpo enquanto imagina um recurso próprio.
Qualquer que seja o seu recurso, ele estabelece uma referência de equilíbrio e um fulcro de saúde, podendo ajudar no processo de resolução e descarga do trauma.
A Terapia de Integração Craniossacral ajuda a equilibrar o sistema nervoso, restaurando sua resistência e flexibilidade, dissipando os padrões de inércia (restrições) resultantes de eventos traumáticos. Liberando as restrições que podem estar presentes nos músculos, órgãos ou no sistema de meninges que recobre o sistema nervoso, melhoramos o funcionamento do Sistema Craniossacral e a circulação do líquido cefalorraquidiano ao redor do cérebro e ao longo da coluna vertebral.
Com isso, aumentamos a vitalidade, relaxamento e bem estar, melhorando a qualidade de vida e facilitando a expressão da totalidade do ser em todo seu potencial.
A vida o havia colocado em xeque... De uma forma muito dura e inexplicável, os peões conseguiram levar sua dama. O Rei enfraquecera, pois lutou até o fim para tentar entender a manobra inexplicável do destino... Doutor das mentes, por todo o tempo, travou brilhantes partidas mantendo lucidez e coerência. Em jogadas de entendimento, humildade e apaziguamento, deu o xeque-mate no tempo e continuou sua jornada, entre verdades surreais e insanidades que consistiam também num desafio, além da dor de uma perda.
By Casti
Google imagem (wikipédia)
Segunda, manhã, estação da Sé apinhada de gente... Ela desanimou ao ver no emaranhado de pessoas o qual havia se metido... Desceu a rolante e resolvera esperar que o fluxo “humano” diminuísse. Encostou-se a parede e fez aquilo que gostava de fazer, observar os passantes. Em alguns minutos, juntou-se a ela, uma senhora franzina, com óculos de aros dourados, hábito branco e empatia absoluta, a qual aproveitou e começou a conversar para amenizar a espera... Aquela senhora tinha uma conversa interessante, acessível e recheada dos conflitos os quais nos deparamos todos os dias, vestidos em nossos jeans normais. Sendo assim, elas trocaram coisas, que diminuíram a distância entre igreja e asfalto, denunciando que aquela senhora com o menino Deus adornando o pescoço era de carne e osso, sem carolices, apenas com larga visão, que encarava o ser humano, como alguém que precisava crer mais.
By Casti
google imaagem
Partes de mim
Indignam-se
Outras aplaudem
Muitas vezes
Encolhem-se
Recolhem
Pedaços
Cacos
De algo
Quem um dia
Foi um ser...
Hoje sou andróide
Precisando ser tablóide
Para desse agora
Pertencer.
By Casti
foto de G. Wickbold
Um broche enferrujado, uma pulseira de prata que fora de sua mãe. Alguns poucos anéis, colares coloridos e um pingente de prata. Enfeites do passado, do hoje e algumas jóias, se acomodavam na pequena caixa de louça, que muito embora não alojasse preciosidades em objetos, guardava fundamental herança, pedaços de fatos e momentos, juntamente com um velho e amarelado ticket, prova material de uma antiga viagem onde as lembranças valeriam mais, do que pérolas ou precioso metal.
By Casti
GOOGLE IMAGEM