Temos raiva quando damos uma topada (além da dor é claro...), temos raiva quando somos injustiçados, temos raiva quando lançamos um olhar para o mundo e seu reflexo está turvo. Infelizmente no vasto leque da teia da vida, das palavras, o sentimento de frustração arrasta a raiva, a ira e a insanidade. Por muitas vezes não termos a humildade de reavaliar comportamentos e situações. Dói, quando um pedido nosso nem se quer mais é cogitado, dói, quando as pessoas estão tão cheias de si que apagam toda uma existência em exatos segundos. Dói quando a incoerência toma lugar de destaque e se apodera daqueles que se acham tão bons ao ponto de não ouvir ou precisar de ajuda. Não saber ou não querer ver e distinguir, que existem seres humanos frágeis, de pensamentos debilitados é sinônimo de no mínimo intolerância ou incapacidade de amar os que mais precisam... Sendo assim, num sentimento não de ira, todavia de grande tristeza e frustração, vamos jogando o boné, a toalha e deixando tudo para trás, na difícil arte de criar nova pele, quem sabe couraça, para melhor sobreviver... O grande problema é como e quando a couraça se formará na prole, que tem toda uma imensa e linda jornada por prosseguir. Nesse caso, tenho que contar com aquele cara multiforme que a duras penas, tenta mostrar um melhor caminho para continuar essa viagem..
By Casti
Google imagem