FELIZ ANO NOVO!!!!
By Casti
Google (ralo)
"Hay un mundo a la vuelta de la esquina de tu mente, donde la realidad es un intruso y los sueños se hacen realidad". (Enciclopédia das coisas que nunca existiram)
O ano passou tão rápido quanto os melhores da São Silvestre... Entre datas comemorativas, e o desafio da própria rotina vamos sobrevivendo. Dias de chuva, dias quentes, pequenas e grandes indignações noticiadas ou vividas. Recordes batidos, mineiros de outras terras resgatados, o corriqueiro disfarçado de novidade, alisando o ego dos “inventores”. Brigas, reconciliações, injustiças, pequenas rusgas e lágrimas nos olhos brotando de íntimas vitórias. Olhando além pela janela do carro, no sinal parado, ela viu alguém se afastando, lembrando que era necessário renovar, entender que de algum modo a vida precisava recomeçar.
By Casti
By Casti
Photosight
Tinha dias de pura graça... Sentir-se vivo e respirar, movimentar-se sorrir, abraçar... Ter tempo para ouvir os outros para no fundo ouvir-se, pois tudo e todos de alguma forma exalavam a sensação de serem ecos de nossos anseios. Com certeza, todos os dias eram propícios para matar um leão e o bom danado era saber que mesmo sem forças, teríamos o desafio de buscá-la em algum lugar dentro de nós.
By Casti
Tirou a bolsa e jogou os sapatos apertados longe, estirando-se no sofá com um misto de prazer e cansaço... Apesar de ter passado todo o dia trabalhando (conectada), ligou a televisão, procurando entre os canais algo que lhe chamasse a atenção. Na verdade, ela estava precisando ver gente, em conexão direta, nada virtual... Pegou o iphone na bolsa e vasculhou alguém para compartilhar uma mesa de jantar. Não precisou procurar muito e logo havia encontrado a companhia ideal. Marcaram, encontraram-se e num caloroso abraço, tiraram sensação “fria de cristal”... Sentaram-se e com eficiência, não receberam o esperado cardápio, aqueles os quais folheamos indo e voltando na indecisão da gula... Na sua frente, foi colocado um pequeno aparelho, Ipad, com touch screen, cardápio com fotos coloridas. Entre a surpresa e o desânimo, ela virou para o companheiro e resolveu dar um giro pela cidade, procurar um lugar menos eficiente e mais tradicional para comer. Ipad, Ipod, Iphone, Ivida, iphoda...
By Casti
O avião passava num barulho ensurdecedor... Entre as grades da janela, ela observava os galhos da árvore, o cinza chumbo se formando no céu... Atrás da porta de vidro, o pequeno shopping parecia algo distante, um mundo difícil, onde ainda era preciso desvendar os mistérios para a sobrevivência. Enquanto ela não descobria, deixava permear entre sua pessoa e esse espaço, a pesada porta de vidro, onde pendurava mensagens, tentando comunicar-se com a muda realidade do Shopping.
By Casti
foto... idem
Alba Luna
(br.olhares)
Ultimamente andava convivendo com a extremidade dos sentimentos... Amava a mil certas pessoas, e outras nem tinha vontade de olhar... Esse radicalismo abalava a quietude de saber onde colocar o pé para achar os chinelos no escuro da madrugada. Tirar o chão lhe deixava irritada! Queria mais, o menos. Vontade da normalidade e acreditar que a palavra era definitiva e que não precisava de subterfúgios ou falsos princípios, a simplicidade mesmo fora de época, ainda era o remédio para funcionar algumas coisas.
By Casti
NATAL 2010 - ESPALHE ESSA IDÉIA.
Que tal fazer algo diferente, este ano, no Natal?
Sim ... Natal ... daqui a pouco ele chega .
Que tal ir a uma agência dos Correios e pegar uma das 17 milhões de cartinhas de crianças pobres e ser o Papai ou Mamãe Noel delas?
Há a informação de que tem pedidos inacreditáveis.
Tem criança pedindo um panetone, uma blusa de frio para a avó...
É uma idéia.
É só pegar a carta e entregar o presente numa agência do correio até dia 20 de Dezembro.
> O próprio correio se encarrega de fazer a entrega.
Imagina uma criança pobre, recebendo o presente que pediu ao Papai Noel...
DIVULGUE P/ SEUS AMIGOS DA LISTA
Na vida, a gente passa por 3 fases:
a primeira, quando acreditamos no Papai Noel;
a segunda, quando deixamos de acreditar e
a terceira, quando nos tornamos Papai Noel
Sentou-se no cais e se pôs a observar o movimento... Era momento de olhar, escutar, abandonando por indeterminado tempo o vício de externar. Na verdade vomitar... Vomitar coisas que podiam ser verdades e realidades coletivas ou individuais palavras, a mercê da imaginação de cada um. Divagar devagar, que nem pequeno barco prudente, curioso, avançando por águas desconhecidas, pois a prudência era privilégio de marujos marcados pela beleza e perigos desse mar vivido que nos é oferecido nas entrelinhas da rotina...
By Casti
Eles eram assim... Queimavam gente, cortavam gente na avenida... Espancavam por puro tédio, pois queriam saber qual a sensação de poder matar e judiar, pois as coisas andavam muito sem graça! Tudo era dado, nada conquistado. A compreensão dos mais velhos se misturava com conformismo ou frustração, por saber que ficaria por isso mesmo, seres apoiados na menor idade, em fianças e todos esses parênteses que caricaturava uma sociedade indecente, onde o peso da balança pendia para quem mais moedas tinha no prato.
By Casti
Seres duvidosos
Seres imperfeitos
Posando perfeição
Seres amorosos
Que passam do estado
Rancorosos
Temendo a fatal e certa
Decepção
Frutos dos espelhos
Maquiados nas caricaturas
Falsa candura
Onde vale a vaidade
De sermos primeiro e único
Deuses
Demônios
Rabiscos da criação.
E ela desceu as escadas do metrô. No canto direito como sempre se fazia ano após ano o presépio já estava armado, juntamente com uma enorme caixa de presente e um simpático papai Noel, tudo milimetricamente igual! Jesus na manjedoura e o velhinho de pano envergando a sua roupa quase cor de rosa, pois o tempo transformara o vermelho, assim como alguns de nossos sonhos também se foram, deixando vaga para os pequeninos que passavam admirando o presépio pela primeira vez...
By Casti
Ela queria uma árvore, não aquelas que já vinham prontas, com mimos grudados, bolas coloridas e adereços nada tropicais (como bonecos de neve e cachecol). A árvore haveria de ser diferente, sem pisca-pisca, ornada de uma suave luz própria que tivesse o poder de transformar os sentimentos dos que para ela olhasse e adivinhasse um bálsamo, brilho real indicando que as coisas do agora, poderiam mudar...
By Casti
Estendidos nas macas, corpos... Apesar de desconhecidos, não estávamos indiferentes as suas diversas situações, também não tínhamos a pretensão de curar, pois não éramos deuses, apenas buscávamos entender para poder doar, um pouco mais de amor, suavidade e bem estar para aqueles que ali aguardavam. Para isso só nos restava um pouco mais de humildade e um pouco menos de imaginação para ir adiante.
By Casti
Andava órfã de tudo... A família ruíra por pequenas coisas, valores trocados, baboseiras relativas a diversidades de pensamentos apoiados pela intolerância ao fator verdade. Era proibido ser sincero ou emitir opinião, era proibido ser autêntico, pois incorria no erro de ser interpretado de forma deturpada. As decepções se acumulavam como roupas para lavar em tempos de máquina quebrada. Nenhum consolo ou alento, a não ser a vontade imensa de um abraço compreensivo e carinhoso, daquele que foi seu pai...
By Casti
Estava cheia do mesmo circuito, dos mesmos lençóis, do familiar perfume masculino no travesseiro. A noite prometia, prometia ser algo conhecido e reconhecido, apesar do esforço dele em lhe proporcionar surpresas. Levantou-se da poltrona, observou o mimoso relógio de pulso e viu que ainda havia tempo para algo inesperado, antes que soasse o interfone. Pegou a pequena bolsa, mirou-se rapidamente no espelho e aprovou o ousado visual, indo de encontro à noite, buscando o diferente achou algo sensualmente igual.
By Casti
Na pressa de entender as coisas, dar nomes, e etiquetar momentos, decoramos textos, sedentos por sermos notados e quem sabe compreendidos nos transformamos em seres aborrecidos e frustrados, olhando atentamente infinitas telas, janelas, na esperança da perfeita imitação de como voltar a viver...
By Casti
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Aquele espaço pintado de amarelo era aparentemente pequeno, porém para ela o local parecia enorme, pois abrigara algumas necessárias peças. Um quadro que sua filha havia pintado; plantas e algo realmente enorme! Além do medo pelo novo começo, ali dentro estavam respostas para uma busca de quase meio século juntamente com o acolhimento e alimento para sua alma: Os seres humanos que certamente iriam por lá passar e depositar em suas mãos algumas ricas estórias.
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By Casti
Ela andava assim meio sem jeito... Havia perdido a mão da coisa, sentia-se inundada de fatos e momentos os quais chegaram como enxurrada... Tudo mudara de lugar, como se a segunda esposa tivesse desarrumado a rotina. As palavras não mais cabiam em papéis, e ela fingia acompanhar o momento, embasbacada com o imediatismo da vida, rapidamente digerida, sem sabor, que nem comida destemperada.
By Casti
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E ela ficava ali, bem no meio do cruzamento, mais centrada que despacho de Sexta... O pé doía, a placa que estava pendurada no pescoço sinalizando o imóvel não incomodava. No seu vaivém involuntário, adorno exagerado de quem precisava arrumar uns trocados. Detalhes do local, só com corretor, engravatado, referência do excelente padrão do espigão que seria erguido, num local que contava fatos de algum tempo no passado...
By Casti
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Nos dias 17 e 18/9 acontece no Instituto de Psiquiatria - IPq do HCFMUSP a terceira edição do Projeto Zen, oferecendo à população oportunidade de usufruir dos benefícios das diferentes técnicas de relaxamento integrativas (biofeedback, shiatsu, reiki, reflexologia, integração craniossacral, bioenergética, dança circular, meditação dinâmica e tai chi chuan). Organizado pelo Hospital Dia Adulto (HDA), reúne profissionais especializados, que participam de forma voluntária. As sessões duram 30 minutos e algumas atividades são gratuitas (bioenergética, dança circular, meditação dinâmica e tai chi chuan). As demais (biofeedback, shiatsu, reiki, reflexologia e integração craniossacral) têm taxa de R$ 25,00 cada (revertidas aos projetos do HDA).
Local: IPq - 4º andar, ala norte. Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, 785 (dentro do Complexo HC, próximo ao Metrô Clínicas).
Horários: 17/9 (sexta-feira)- 9h às 16h; 18/9 (sábado)- 9h às 14h
Informações tel. 3069 6980 ou e-mail: cidacrhd.ipq@hcnet.usp.br
Assessoria de Imprensa IPQ - Julieta Magalhães
Sentia falta, do por do sol e do barulho das águas no vaivém envolvendo seus pés. Também sentia falta da simplicidade das pessoas, do cheiro do mar e da cachorrada que geralmente acompanhava no percurso na beira do mar. Contraditoriamente, era necessário durante todo ano passar pela prova da “civilização”, agüentar a indiferença dos que ao nosso lado transitavam. Um esbarrão acompanhado de uma carranca, quando o natural seria um pedido de desculpas... Quanto mais informações a população tinha sobre conduta, mais apáticos e surdos se tornavam. Chegar primeiro, sentar primeiro, tudo valia, para se manter a salvo nessa selva que nós mesmos construímos. Valores? Onde!?!
By Casti
Só ele começava a entender o significado das coisas para aquela criatura que fazia parte de sua vida... Ela era frágil, forte, no final das contas era alguém especial. Sabendo da tristeza dessa jovem pessoa, ele saiu furtivamente como se fosse ao supermercado e voltou com a renovação gradativa da alegria de sua parceira, na figura de algo marrom, de quatro patas, olhar e faro curioso, batizando o assoalho, com a felicidade que novamente iria adentrar naquela casa.
By Casti
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