Sentado na poltrona, deixou a porta meio que entreaberta por uma questão de total indecisão... Andava meio danado com o rumo das coisas. Sentimentos comercializados com datas pré-definidas, chavões que soavam vazios, tapinhas e abraços sem aquele calor humano necessário o qual nos revigorava durante a jornada no tempo. Abrir a porta significava deixar entrar um novo calendário, só que infelizmente com um prosseguimento esquematizado, dividido entre emoções em ritmo de Samba, lendas pascoais e o que viesse embrulhado em lucro e restos de gestos que nos desse, feições humanas... Pensou, alisou a barba. Afinal de contas já havia feito todas as entregas e o último gesto, antes de hibernar as emoções, escancarou a porta e procurou uma data comum, naquele tempo que estava entrando para poder batiza-lo, como um singelo porém genuíno dia de vida e paz....
By Casti
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