Ela arrancou as folhas do caderno... A tinta da pena estava borrando, as tintas do dia também... Tudo igual, como se o absurdo fosse natural, o crime compensasse, leis inventadas na hora, com escasso número de beneficiados, era a palavra que valia... Palavra frouxa, inconsistente, com certeza de descrédito... Palavra de honra soava, como um filme antigo, duelo de pistolas... Não cabia na atualidade, pois o peso da palavra nada mais valia, valia o peso da pena, com a qual ela insistia em escrever...
(Casti)
Foto: Serge K
Nenhum comentário:
Postar um comentário