Ultimamente ela andava, com nó na garganta, olhos vendados, e mãos esfoladas... Algo movia, um rebuliço por dentro. Não sabia o que havia sido abandonado nas entranhas do pensamento! Melhor, não admitia que a fé existente nas pessoas andava na corda bamba... Bem, tratou de esticar a corda, afinar o violino e ouvir aquela canção que nos impulsiona para o outro dia, lembrando que as pessoas só dão aquilo que conseguem partilhar ou semear, e que recebemos, inestimável quinhão em sinal de respeito, entendimento, e humildade, transformando essa partícula que nos foi doada, em importante trecho de nossas vidas.
Tecido por Casti
Imagem: Eliverto Scherer
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