quinta-feira, abril 30, 2020

Fios soltos



E aos poucos a teia ia se delineando... Sem critérios apenas a necessidade de brilhar, ofuscar a
 qualquer custo. Precisava surpreender, lacrar, mesmo que nos fios nada fosse embasado em vivência e fatos, pois o que comandava era parecer ser e na verdade, algo que ofuscasse, o ser ficaria para trás, em algum lugar escuro da existência banal.

By Casti

Imagem pinterest

sexta-feira, abril 03, 2020

Fio fetiche

Oleg Birioukov
(500px.com)

Fio assimétrico

Sweetcharade 



Alma vazia
Rua vazia
Assobio solitário
Nada alivia
Triste pandemia
Quarentena
Dilema
Repensar
Que a sociedade
Incrédula vigia
o momento
 da alforria
Para da gaiola
Debandar...

By Casti

Dona Aranha divagando

Gaetan Caputo


E ela era jovem.... Tinha no olhar todas as cores do mundo. Dias de alegria,
cores vibrantes, vitórias, cores suaves para o romance e tons de pastel para se repensar. A vida seguia em pálpebra multicor, com lágrimas mistas para ocasiões atípicas. Definitivamente o óculos escuro não era cogitado pois esconderia sua plural visão do mundo. O tempo foi passando e essas cores foram se tornando pálidas, até que um dia optou apenas por um lápis, uma risca de cor preta, denotando novo tempo em volta do seu olhar, cercando daqui por diante a efusiva concepção, colocando as cores do presente em sentimentos comedidos, medidos pela vida que um dia foi profusão de cores, deliciosos sentimentos que em algum momento, teve o seu lugar...


Dona Aranha divagando...

By Casti