"Hay un mundo a la vuelta de la esquina de tu mente, donde la realidad es un intruso y los sueños se hacen realidad". (Enciclopédia das coisas que nunca existiram)
segunda-feira, maio 31, 2010
Teia do dia
Passava e olhava pela janela do ônibus... O tempo caminhava com pressa e modificara a geografia dos brinquedos na velha nova praça. De antigo mesmo só havia suas recordações... O balanço prazeroso com as pernas dando impulso e sua mãe sentada no banco mais próximo dividindo a atenção e capricho entre o crochê e o vaivém do balanço o qual a filha se deleitava.
By Casti
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sexta-feira, maio 28, 2010
Teias do dia...
A ponta da tesoura brilhava na direção do peito branco e sem vida... Aos poucos ele ia abrindo aquele casaco de tecido grosso, botão por botão. Suado e com um olhar insano, sabia que havia cometido um erro e precisava silenciar a imperfeição da criação... Aquele casaco que ficara com o acabamento horroroso exposto na manequim, tinha que ser retirado da vitrine rapidamente, sem vestígios do crime, botões cor de creme, sumido, fora do padrão...
By Casti
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segunda-feira, maio 24, 2010
Fiosss
Uma sensação gostosa de quentura em ambas as mãos... Ela estava bem ali, sentada a mesa e totalmente alheia as conversas paralelas, rotineiras do inicio da semana. Segurava a caneca de café olhando no fundo, lembrando das conversas com o pai que usava e abusava do grão, para uma prosa, fácil, difícil ou totalmente prazerosa. E assim, ela andava, guardando coisas, momentos do passado, que foram sem ter ido embora, que mesmo a internet não traria de volta, essa conexão deliciosa.
By Casti
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sábado, maio 22, 2010
Outros fiosss
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre
Teias do dia
Nasceu em silêncio e passou pela vida da mesma maneira... Sua salvação era que a incontável tempo atrás, ganhou dois objetos mágicos, um caderno de infinitas folhas e um lápis que nunca haveria de ser apontado. Desejos mudos, observações, vontades, eram soletradas, despejadas em poemas, dilemas cotidianos que com o tempo amarelaram e foram amassados em bolas misturadas, de letras retorcidas na palma da mão.
By Casti
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papel amassado
domingo, maio 16, 2010
Fiosss
Fazia tempo que estava ali ajoelhada... Dias, noites, anos, colocando peças, tentando encaixar as coisas. Costas e joelhos doíam muito e por várias vezes ficava zonza, precisando buscar numa enorme distância uma peça faltante. Passara a vida toda, tentando organizar, montar as coisas de Deus, as coisas dos tempos, numa sede danada de chegar ao fim do jogo o qual ela infantilmente se enganara, achando que o último encaixe, seria o complemento de infinita paisagem, passagem para...
By Casti
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segunda-feira, maio 10, 2010
domingo, maio 09, 2010
Fiosss "Da Mãe"
Estavam distantes, pelo menos fisicamente... Ela pegou o telefone para dar um carinho especial pelo dia. Amenidades pelo fio, agradecimentos, conversa em tom de brisa da primavera. Aquela senhora do outro lado da ligação era difícil e ao mesmo tempo fácil. Difícil por se fazer entender em época estranha, onde os fatos mais importantes de sua vida andavam registrados em álbum permeado por papel fino... Fácil por nitidamente derreter-se a uma frase doce e agradecimento farto, denunciado não pelas palavras e sim pelo tom de carícia percebido em nossa voz.
By Casti
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quinta-feira, maio 06, 2010
Fio assimétrico
quarta-feira, maio 05, 2010
Teias do dia...
Ficava difícil quando o tempo avançava e as coisas que pareciam novidade, tornavam-se desbotadas... O mundo continuara igual, embora as verdades e realidades circulava em qualquer esquina, enquanto ela, deixava pesar os cotovelos no parapeito da janela, tentando detectar algo diferente entre suaves cortinas, só para contrariar o novelo do dia que se desenrolava sem abalos ou catástrofes...
By Casti