segunda-feira, julho 28, 2008

Teias do dia

Olhara a vida pelas grades... Horários, compromissos, responsabilidades. Tudo isso lhe mantinha ocupada e devidamente cega, até que um dia o sol deturpado pelas barras de ferro, passou a ser pouco. Ela não resistiu, pois desaprendera a andar devido ao espaço limitado o qual vivia e morreu ali... Parada, vazia de afeto e lotada de sonhos.


By Casti


VanessaDesigner
(olhares.aeiou.pt)

sexta-feira, julho 25, 2008

Fio Assimétrico

olhares.aeiou.pt

Rude beleza
A tua presença
Cheia de vincos
Vínculos acumulados
Na simplicidade
De palavras
Gestos
Abraçando a rotina
Riqueza
Disfarçada de mesmice
Nesse imenso
Não pretenso
Coração.



By Casti

segunda-feira, julho 21, 2008

Fio fetiche

Teias do dia

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Resolvera sair da areia e encarar por mais algum tempo o asfalto... Levantou-se e guardou os pertences dentro da sacola de forma aleatória. Ao subir a rampa em direção à rua, deu um escorregão e sem querer deixou o sol rolar para fora da bolsa e tingir o céu de claridade, agraciando os últimos banhistas que caminhavam pela orla na busca de um pouco de calor.



By Casti

sábado, julho 12, 2008

Fioss de Férias

É o momento de arrumar a mochila, colocar um chinelo nos pensamentos e sair porai...

"Besos

Casti".

Teias do dia...








Aos poucos parou de surfar nas folhas, nas telas... Deixou as entrelinhas poéticas, deixou de especular os ângulos do absurdo. Enterrou o chapéu de palha, jogou longe a armadura e resolveu caminhar tranquilamente entre areia e mar, pisando firme, para que com esse caminhar, rastros de sonhos e possibilidades seguissem o curso natural e desembocassem em vida, por mais complicado que isso poderia parecer...


By Casti
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quinta-feira, julho 03, 2008

Teias Noturnas


E ela observava a noite pela janela. Tudo completo e quase perfeito! Ali parada, sentia algo vazio, distante, inexistente... Um aperto grande no peito, como se algo estivesse por vir ou existir, pecando pela fragilidade, embora presente. Assim com o olhar enfadado, viu um rosto na janela, era o amor, a morte que viera finalmente lhe buscar.



By Casti

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quarta-feira, julho 02, 2008

Fios da Luft


"Escrever para mim é indagar. Escrevo para obter respostas que eu sei não existem. E sobre possibilidades de ser mais feliz essa, eu sei também, depende um pouco de cada um de nós, de nossa honradez interior, nossa fé no ser humano, nosso compromisso com a dignidade. Escrevo para provocar e para questionar também: quem somos e como vivemos como convivemos, sobretudo? Falo do estranho que somos: nobres e vulgares, sonhadores e consumidores, soprados de esperança e corroídos de terror, generosos e tantas vezes mesquinhos..."

(Lya Luft)

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Teias do dia


Quase anoitecia... O movimento não havia começado numa das esquinas da Indianópolis e a tranqüilidade para as trivialidades que não fossem o sexo rondava o cotidiano anterior ao trabalho das “meninas”. No meio da aglomeração para as conversas da pauta, uma delas, parada na calçada, tecia algo em tom suave, alheia ao avançar da escuridão que logo a obrigaria numa empreitada de outros afazeres...

By Casti
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