segunda-feira, setembro 19, 2005

Teia do Dia (Cinderela Regional)


Naquele chão batido, a zabumba corria solta, corpos suados relavam, e lavavam a alma aos acordes da sanfona. Ele enfiava o nariz no cangote da moça tentando carregar para sempre a lembrança, o cheiro daquela mulher que durante toda noite foi seu par, e depois sumiu no meio da rua... no meio da multidão, deixando uma gasta alpercata de couro perdida no barro.

Tecido por Casti

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