quarta-feira, janeiro 26, 2011

Fiossss


Ele realmente havia crescido... Mãos, pés, pernas enormes! Espinhas pelo rosto e um olhar revezando entre o homem confuso e o infantil. Falou com ela como se mexesse de forma displicente num prato de feijão com arroz, cutucando as dúvidas em busca de momentânea solução para as angústias... Nesse momento, brotou uma pergunta e uma resposta inesperada da parte dele que dizia com voz de adulto e ar de criança, que... “tinha orgulho de sua família”! Ato suficiente para deixar a não tão velha mãe com os olhos afogados em lágrimas. Caramba, era muito bom ouvir aquilo!!!!!


By Casti

sábado, janeiro 15, 2011

Outros Fiosss





Meu filho que estás na terra,
preocupado, solitário, desorientado.
Eu conheço perfeitamente teu nome, e o pronuncio santificando-o porque te amo.
Não! Não estás só, mas habitado por mim e juntos construiremos este Reino,do qual tu vais ser herdeiro.
Gosto que faças minha vontade, porque minha vontade é que tu sejas feliz.
Conta sempre comigo e terás o pão para hoje.
Não te preocupes.
Só te peço que saibas compartilhá-lo com teus irmãos.
Sabes que perdôo todas tuas ofensas, antes mesmo que as cometas, por isso te peço que faças o mesmo com os que a ti ofendem.
Para que nunca caias na tentação, toma forte a minha mão e eu te livrarei do mal.
Te amo desde sempre.
Teu Pai.

segunda-feira, janeiro 10, 2011

Teias do dia...








Tinha pena dele... Passara toda a temporada, sem ao menos sentir os pés na areia, na beira do mar. Ele estava mais preocupado em descriminar as pessoas, pagar caro por dia, para ter um cantinho próximo do senhor todo poderoso, dentro de uma piscina com direito a DJ e tudo o mais. Olhava com desprezo os que se misturavam com outros seres menos “privilegiados”, que não podiam estar no mesmo espaço que ele. Logo adiante, na areia, sentado na cadeira de praia um reles mortal, bebia tranquilamente sua cerveja, com muito gosto, pois além de curtir a vida sem se preocupar com o que os outros podiam, estava satisfeito com a indústria que fabricava a cerveja que ele estava consumindo (sua indústria) e com sorriso tranqüilo, constatou que os negócios iam muito bem... Não queria Champanhe nem em copo de plástico ou cristal, queria tão somente curtir o verão, “Super-rico” em sol e natureza, na Jurerê, talvez em Jenipabú ou em qualquer canto maravilhoso desse Brasil, “Exclusivo” de quem sabe viver!


By Casti


google imaggem

sexta-feira, janeiro 07, 2011

Outros fiosss

Webrun

Apesar de ter recebido a medalha antes da prova, e só quem correu vai entender esta iniciativa, é uma conquista sobre todas as corridas de rua. Enquanto durante todas as provas, sejam diurnas ou noturnas os pedestres e motoristas, não nos olham de bom grado, atrapalhando o bom andamento do tráfego, mas a São Silvestre é totalmente diferente, quando aquele mar de gente colorida se amontoa na Paulista e se derrama aos poucos pela Consolação, desembocando na República, Ipiranga com São João e o público aplaudindo, empurrando, com palavras de apoio, só nos resta perseverar pelo asfalto limpando um ano que se passa, deixando para trás o desapego pelo que se passou, vencendo a subida do Minhocão, moradores gritando, músicas de apoio, embalos da sociedade, que vê naquele momento um pouco de si, o desejo de alcançar, de ir adiante, cumprir o percurso, atravessar as ruas da Barra Funda, o Memorial, a população apoia com as mangueiras, banhos para aliviar o calor da prova. Seguindo em direção a Rio Branco, avenida larga, imensidão de cores, fantasias... Largo da Segunda-Feira, Municipal, Anhangabaú... crianças estendem a mão para tocá-las, fornecendo a energia já um pouco aniquilada pelo trajeto, muitas pessoas caminham, outras param, o público empurra... mantendo o ritmo, Largo de São Francisco e finalmente chega nosso Everest, a visão estonteante das quatro pistas cobertas de cores em movimento, fluindo aos poucos, superando aos poucos a Grande Brigadeiro, alvo de muitos questionamentos durante toda a prova... primeiros passos, superando a Maria Paula, aos poucos encontramos a força através do apoio massivo da população nos empurrando ladeira acima. Vamos cruzando aos poucos o Bexiga com toda sua graça embalados pelos pagodes dos bares, aos poucos e poucos ainda permanecem a correr, a grande maioria já se encontra a andar... tornando mais fácil vencer aquela massa humana... passando aos poucos sob o viaduto da Treze de Maio com sua característica boêmica, chegando aos poucos cada vez mais... já se torna plano... a ladeira vai ficando para trás, aos poucos e poucos vão chegando novamente a Paulista, a sensação de vitória de um objetivo cumprido... de um sonho que longe se fez realidade, cruzando finalmente a linha de chegada, inteiro, forte, encharcado pelo gosto, pela viagem, pelo apoio encontrado durante todo o percurso... vontade de cumprir tudo novamente... e que venham novos desafios.


By

Tai-ji-quan.blogspot

Fio fetiche

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quarta-feira, janeiro 05, 2011

Fiosss

O tempo lhe dera o aval para tornar-se uma crítica ácida... Ácida ou sincera? Queria morrer como os elefantes, procurar um canto e ficar, pois a covardia misturava-se com a impossibilidade da pequena ambição de mudar o mundo! Contra a desilusão não tinha medicamento que desse jeito, quando o sujeito jogava lixo pela janela do carro, matava por uma vaga no trânsito ou precisava ser cretino por um momento. A população transformara-se em uma manada desatenta, sem perceber, que aos poucos deixara tudo para trás ou se deixara levar pela pseudo-inutilidade, gerada pela vida descartável a qual construímos, destruindo a possibilidade de ser um ser...

domingo, janeiro 02, 2011

Teias do Dia - São Silvestre

Portaldocorredor

Um mar colorido serpenteava por São Paulo... As camisetas laranja predominavam, entre outras cores, e criativas fantasias que iam do Papai Noel até uma enorme Joaninha... Passadas de fácil agilidade, entre calejados pés, no tênis amaciado, cruzavam ruas da cidade acompanhadas por rostos suados e banhados por luminosidade especial. Não era uma corrida pelo primeiro lugar e sim a quebra do recorde pessoal, e chegar ao ponto de partida, vencendo as dores, as dúvidas, fazendo jus ao preparo cotidiano. Delicioso ver esses atletas, apesar das diferentes posturas, serem empurrados pela emoção dos anônimos que mesmo atrás dos bloqueios se viram nos pés de quem aos poucos corria, chegando a Paulista, em busca de um novo ano, para renascidos, continuar...

Alinhar ao centro

By Casti