sábado, abril 17, 2010

Teias do dia

Google imagem (blog-abril)


Totalmente absortos nos livros, eles iam entre uma página e outra, devorando indícios para complementar o dia... Queria aprender sobre as coisas do mundo, filosofia, história, matemática, visões holísticas, direito, cotidianidades. Queriam fórmulas para se portar diante da vida, virar seres perfeitos. Todos os dias, sentados em seus bancos dentro dos vagões do metrô, precisavam aprender... Infelizmente davam tanta ênfase aos parágrafos corridos pelos olhos que se esquecia de correr esses mesmos olhos em volta e perceber que estavam no banco de usuários especiais, enquanto os mesmos permaneciam de pé a sua frente, esperando a percepção e um gesto mínimo de educação e humanização, que esses ávidos leitores não entendiam a linguagem da solidariedade, pois os problemas da vida, ainda não os tinha tornado poliglotas.



By Casti

2 comentários:

Mr. Almost disse...

Bem dito, Dona Aranha!

O civismo deveria fazer parte das matérias escolares e da cultura, ser como a matemática, a física, a filosofia...

Você sempre a tecer as teias mais sensíveis do mundo!

Beijo!

Anônimo disse...

Fazer parte da vida, tudo seria menos problemático. Mr. Almost, muito obrigada é sempre bom te ler.

bjk