quinta-feira, setembro 20, 2007

Teias noturnas

Google imagem Caranguejo

Zé, canelinha fina, pele amendoada e cabelinho tostado pelo sol... Mesmo pequeno, era condutor oficial da carroça com a mula simpática. Não sabia por qual motivo não entendia o dialeto de Zé, pois ele não falava, disparava algo quase conhecido num fôlego só. Descobri que ele falava rapidamente porque tinha medo das palavras, assim como também nunca havia calçado um sapato e calças compridas. Ágil magricela, olhar astuto e riso branco, o pequeno que “adulava” pai e mãe tratava com respeito a mais velha e a do meio, sendo assim só restava para atarantar a caçula, “bestona” que veio do asfalto e tinha medo daqueles minúsculos e potentes monstrinhos pendurados em cordas que atendiam pelo nome de... Caranguejos.

By Casti

Nenhum comentário: