sábado, setembro 02, 2006

Teias do dia...

O mundo era grande, cabia em sua mão, porém o medo escorregava pelos dedos... Acocorado no centro de tudo sem parecer nada aquecia as mãos no bolso rasgado. O olhar distante, denunciava confusos pensamentos. Não tinha dinheiro, roupas, nem lugar para dormir, sua moradia era eclética... Um viaduto, uma árvore, obras... Sem janela ou futuro, deixava-se consumir pelo fogo do amor próprio que aos poucos ia se apagando, como o destino de inquilino da rua.

(Tecido por Casti)

Foto: Google imagem

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