domingo, agosto 21, 2005

Teias do Voyeur


Porcelanas, frágeis aves em ninho de lençóis. Gentilezas, sutilezas leve toques. Perfumes florais, cascatas de cabelos emaranhavam-se. Tímidas, porém determinadas incursões lentamente se seguiam. As dúvidas não mais existiam, apenas persistia o desejo de um pouco mais. Tal qual como se encontra água no deserto um utópico lago de desejos, represados em seus corpos, que em embate final saciam a sede sem alarde, nem rótulos, paixão assumida e resumida daquelas duas mulheres...

Tecido por

Casti

2 comentários:

Anônimo disse...

Querida amiga... a todos li e reli... não há como não gostar do que escreves (afinidade, talvez). No entanto, continuo a sentir em ti uma certa inquietação, um silêncio denso, como os que antecedem os grandes temporais... deixa um pouco teu ceticismo, junta aquele montículo de fé que jaz no fundo do teu peito defendido e, tenha a certeza "de que o caminho da razão e do raciocínio será menos duro e suave, pois é preciso cantar trabalhando e trabalhar cantando."
Beijo,

Ana
P.S. Aguardo tua visita.

Casti disse...

Querida Ana, obrigada pela sua visita que para mim é sempre um motivo de alegria, ter uma vizinha de janela. Quanto as inquietações é tipico dos tempos!!!!